Sunday, November 19, 2006

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- PEDAGOGIA À DISTÂNCIA
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL(PEAD)
ALUNA: Roselaine da Mota Zanette
PROFESSORA: Lúcia Carrasco
UNIDADE 6
ATIVIDADE 11
DATA: 19 de novembro de 2006

FILME: ESCOLA DE ROCK

O personagem Dewey Finn é um homem apático, sedentário e apaixonado por rock. Sua profissão como roqueiro não dá certo e acabou pressionado para conseguir trabalho e dinheiro por seus companheiros de apartamento (Rosalie e Ned). Numa tarde, atende um telefonema que era destinado a Ned, que costumava substituir professores nas escolas. Dewey assume o papel de professor substituto numa escola rigorosa e tradicional de ensino fundamental, americana.
Apresenta-se à diretora como o professor Scheenebly (sobrenome de Ned). Sugere às crianças que o chamem de Senhor S.
É gritante, durante o filme, a empatia e a interação que forma-se entre alunos e professor, constituindo meio caminho andado para que haja aprendizagem. Além de tudo se estabelece entre eles uma relação aberta, franca, não convencional e bem crítica . Os alunos podiam dialogar e colocar, mesmo que timidamente, suas angústias e vontades.
Dewey demonstra no decorrer do filme uma sensibilidade comovente para perceber seus alunos e para espelhar-se neles, orientando-os com sutileza para superarem suas dificuldades, demonstrando-lhes que podiam chegar ao alcance do sucesso. Valorizava aquilo que sabiam fazer, destacando as habilidades de cada um, que até então eram ignoradas pela escola e pela família. Os alunos interagiam constantemente no projeto de criação de uma banda de rock, questionando-o e dando sugestões criativas. Demonstravam o que estavam aprendendo em suas produções maravilhosas como: Eles próprios criavam a coreografia, o figurino, o nome, o logotipo
e as imagens computadorizadas da banda, entre outras. Os alunos eram sujeitos ativos de sua aprendizagem, pois opinavam, debatiam, decidiam, tinham iniciativa. Realizavam as tarefas por prazer, por vontade própria, não para alcançar boas notas.
O professor nos dá uma grande lição nesse filme: É fundamental aceitar as diferenças e as peculiaridades de cada aluno, valorizando seus pontos fortes e sua participação ativa no processo ensino- aprendizagem, fazendo-os assim parte integrante e ativa do seu grupo.
Seus alunos não aprendiam do mesmo jeito, muitos deles apresentavam-se desmotivados, desinteressados, exigindo um olhar mais sensível do professor e seu importante incentivo e companheirismo. Um bom exemplo de uma educação libertadora.

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