ECS 10 - RELATO FINAL DE MINHA PARTICIPAÇÃO:
Gostei muito de participar dessa atividade. Parabenizo a genialidade e a presença de espírito das pessoas que bolaram esse espaço de integração, de troca, de reflexão. Pude perceber nessa construção que falamos a mesma língua, que temos os mesmos anseios e, por que não dizer, sonhamos juntas, brincamos juntas, crescemos juntas. Fiz a minha apresentação na SALA 6, realizei minha PÁGINA INDIVIDUAL, dei o meu pitaco em algumas SALAS ESPECIAIS e, claro, sem sombra de dúvidas, dei uma passadinha no aconchegante BAR DA FILÓ e participei das ARTES . Realizei leituras de Paulo Freire que fizeram-me pensar sobre o meu saber e o meu fazer pedagógico, tirando-me, sem piedade, de minha zona de conforto, desacomodando-me. Entre tudo o que li sobre Paulo Freire, quero salientar: " Nenhuma formação docente verdadeira pode fazer-se alheada, de um lado, do exercício da criticidade que implica a promoção da curiosidade ingênua à curiosidade epistemológica, e de outro, sem o reconhecimento do valor das emoções, da sensibilidade, da afetividade, da intuição ou adivinhação. Conhecer não é, de fato, adivinhar, mas tem algo que ver, de vez em quando, com adivinhar, com intuir. O importante não é esta dúvida, é não pararmos satisfeitos ao nível das intuições, mas submetê-las à análise metodicamente rigorosa de nossa curiosidade epistemológica. Não é possível também formação docente indiferente à boniteza e à decência que estar no mundo, com o mundo e com os outros, substantivamente, exige de nós. Não há prática docente verdadeira que não seja ela mesma um ensaio estético e ético."(FREIRE,1997). Minhas reflexões, a partir da minha participação e das leituras que fiz sobre Paulo Freire: Tenho desempenhado meu papel social dentro da escola, no curso de PEAD,...? Como desenvolvo com os outros o meu estar no mundo? Eu deixo o mundo mais bonito, mais decente, mais sociável, mais viável para os meus alunos, para os meus pares, enfim, para os outros?Tenho respeito pelo que é nosso, pelo que é de todos, pelo nosso meio ambiente, pelas nossas histórias? Tenho sensibilidade para perceber as pessoas? Tenho coragem de lutar para transformar a nossa realidade? É muito bom parar, estudar, trocar idéias com meus pares, com meus colegas e formadores do PEAD, podendo construir com todos parte da nossa história, colaborativamente. Não dei um ponto final. Pretendo continuar participando.
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