Friday, January 05, 2007



A ECS 11, Ensaio do Grupo D- Postagem final está nesse link:

http://www.ufrgs.br/tramse/pead/colabb/2007/01/ensaio-final-da-ecs-11-grupo-d.html

As componentes do grupo são Eliete, Roselaine, Sabrina e sandra Caroni.

Tuesday, December 26, 2006

















DISPOSIÇÃO DOS COMPUTADORES DO TELECENTRO DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL AUREA CELI BARBOSA, NUMA VISÃO EPISTEMOLÓGICA:


A disposição dos computadores em forma de U, rente à parede, permite que o professor movimente-se livremente na sala, podendo atender cada dupla ou trio que solicite seu auxílio, interagindo, observando e acompanhando, sem obstáculos, as produções de seus alunos.
Os alunos ficam em duplas ou em trios em cada computador devido aos poucos computadores desse Telecentro, porém, assim distribuídos, podem colaborar entre si, fazendo trocas de saberes e de questionamentos, vencendo, colaborativamente, seus limites.
A sala do Telecentro possui 36 m2, sendo bem arejada, ampla e iluminada, mostrando-se um ambiente saudável para os alunos desenvolverem seus trabalhos.
Sugiro que sejam expostas nesse laboratório, algumas produções artísticas ou culturais dos alunos, ali realizadas, para serem apreciadas por todos que ali adentrarem, estimulando-os e valorizando-os, proporcionando mais vida, colorido e movimento ao Telecentro.

Monday, December 18, 2006

ECS 11 - MEU RESUMO DO QUE LI SOBRE AS DESIGUALDADES EDUCATIVAS NO BRASIL E MINHAS REFLEXÕES:
A escola é distribuída desigualmente no Brasil, o que não é coerente com o que diz o discurso demagógico de nossos políticos quando enchem a boca para falar de "Educação igual para todos". Essa distribuição desigual acentua as diferenças sociais, comprometendo a longo prazo o desenvolvimento científico, econômico e social de nosso país. Mesmo que o Sistema Educacional Brasileiro tenha progredido nessas últimas décadas com um aumento notório da escolarização e na diminuição do analfabetismo, a Educação no Brasil, ainda, deixa a desejar.
A rede pública acolhe a maioria das crianças brasileiras e a rede particular é frequentada, na sua maioria,pelas crianças de classes abastadas, oferecendo um ensino com mais recursos tecnológicos e pedagógicos, remunerando melhor o seu professor, bem como um espaço físico condizente e articulado para a sua demanda.
A qualidade da rede pública brasileira depende da boa vontade das políticas educativas dos governos municipais, estaduais e federais.
Os pais de alunos de classe média baixa ou alta quando tiram seus filhos da escola pública para matriculá-los na escola particular estão em busca de qualidade de ensino, pensando na acessibilidade de seu filho nas melhores universidades através do vestibular.
Muitas vezes, não mantêm seus filhos nessas escolas por não conseguirem pagar suas mensalidades.
O acesso na escola particular não é possível para todos, tudo depende do seu poder de compra.
As crianças advindas de famílias pobres vão para as escolas públicas. Muitas delas abandonam a escola para ajudarem a sua família na sua sobrevivência.
O desempenho dos alunos em escolas de rede pública e particulares apresentam diferenças gritantes.
O salário dos professores da rede pública são bem inferiores aos pagos aos professores da rede particular.
Há, também, no Brasil uma grande disparidade educacional entre as regiões brasileiras, onde a Nordeste apresenta a educação mais degradada.
Em virtude do alto teor de exigência do vestibular da universidade pública, é quase impossível nelas estarem estudantes advindos da rede pública . Ela é formada praticamente de alunos vindos da escola particular.
É bom para o futuro do Brasil que algumas medidas estejam sendo tomadas para garantir o acesso de pessoas pobres à universidade como: o Prouni que oferece bolsas parciais e integrais para alunos carentes nas universidades privadas, tendo acesso a bolsa os melhores colocados no ENEM(Exame Nacional de Ensino Médio). Esse programa, também, reserva partes da vagas para negros e indígenas, perante comprovação de renda percapta de 1,5 salários mínimos para bolsa integral. Portadores de necessidades especiais e professores da rede pública de educação básica em exercício e integrantes do quadro permanente têm direito a essa seleção nos cursos de licenciatura e pedagogia. Quero referenciar as boas iniciativas que garantem o acesso das crianças brasileiras à educação básica: o FUNDEB, a valorização do ensino técnico, a ampliação do ensino fundamental de 8 para 9 anos e a Bolsa Família.
Minhas reflexões:
* Como que o ensino da universidade pública é público e gratuito quando os que mais precisam não têm acesso a ela?
* Até que ponto nossas escolas não estão alimentando e reproduzindo as desigualdades sociais à medida que não desenvolvem os projetos educativos de que nossas comunidades tanto precisam como: Reciclagem do Lixo, Meio Ambiente, Educação Sexual,...?
* Concordo que nós professores da rede pública somos mal remunerados, mas será que alguns não estão muito bem pagos pela sua falta de compromisso com a aprendizagem de seus alunos e pela baixa qualidade de seu trabalho em sala de aula?
* Por que a qualidade do ensino só é merecida por alunos cujos pais possam pagar por ela?
* Será que a desigualdade de ensino não seria também um problema derivado da má gestão do dinheiro público?
* Que interesses estariam por trás da falta de investimento numa escola pública de qualidade para a classe popular brasileira?

Sunday, December 17, 2006



ECS 10 - RELATO FINAL DE MINHA PARTICIPAÇÃO:

Gostei muito de participar dessa atividade. Parabenizo a genialidade e a presença de espírito das pessoas que bolaram esse espaço de integração, de troca, de reflexão. Pude perceber nessa construção que falamos a mesma língua, que temos os mesmos anseios e, por que não dizer, sonhamos juntas, brincamos juntas, crescemos juntas. Fiz a minha apresentação na SALA 6, realizei minha PÁGINA INDIVIDUAL, dei o meu pitaco em algumas SALAS ESPECIAIS e, claro, sem sombra de dúvidas, dei uma passadinha no aconchegante BAR DA FILÓ e participei das ARTES . Realizei leituras de Paulo Freire que fizeram-me pensar sobre o meu saber e o meu fazer pedagógico, tirando-me, sem piedade, de minha zona de conforto, desacomodando-me. Entre tudo o que li sobre Paulo Freire, quero salientar: " Nenhuma formação docente verdadeira pode fazer-se alheada, de um lado, do exercício da criticidade que implica a promoção da curiosidade ingênua à curiosidade epistemológica, e de outro, sem o reconhecimento do valor das emoções, da sensibilidade, da afetividade, da intuição ou adivinhação. Conhecer não é, de fato, adivinhar, mas tem algo que ver, de vez em quando, com adivinhar, com intuir. O importante não é esta dúvida, é não pararmos satisfeitos ao nível das intuições, mas submetê-las à análise metodicamente rigorosa de nossa curiosidade epistemológica. Não é possível também formação docente indiferente à boniteza e à decência que estar no mundo, com o mundo e com os outros, substantivamente, exige de nós. Não há prática docente verdadeira que não seja ela mesma um ensaio estético e ético."(FREIRE,1997). Minhas reflexões, a partir da minha participação e das leituras que fiz sobre Paulo Freire: Tenho desempenhado meu papel social dentro da escola, no curso de PEAD,...? Como desenvolvo com os outros o meu estar no mundo? Eu deixo o mundo mais bonito, mais decente, mais sociável, mais viável para os meus alunos, para os meus pares, enfim, para os outros?Tenho respeito pelo que é nosso, pelo que é de todos, pelo nosso meio ambiente, pelas nossas histórias? Tenho sensibilidade para perceber as pessoas? Tenho coragem de lutar para transformar a nossa realidade? É muito bom parar, estudar, trocar idéias com meus pares, com meus colegas e formadores do PEAD, podendo construir com todos parte da nossa história, colaborativamente. Não dei um ponto final. Pretendo continuar participando.

Monday, December 11, 2006



ECS 10 - RELATO INICIAL DA MINHA PARTICIPAÇÃO NESSA ATIVIDADE:

Levei algum tempo até conseguir entrar na wikistótia e fazer parte dela. Era um entra e sai e nada. Eu era a legítima "Lerdazinha Virtual", mas, como "não está morto quem peleia", cheguei lá. Deixei o meu recado e a minha participação. Gostei muito dessa nova proposta virtual de integração e colaboração. Não gostei de ver coisas que postei serem apagadas. Mexeu com minha estima. Outro fator de suma importância nessa brincadeira foi refletir e comentar o glorioso Paulo Freire, tão humano e tão contundente em suas propostas pedagógicas; tão contemporâneo e tão audaz. A partir das leituras que realizei até agora sobre ele, tenho questionado muito sobre o meu saber e o meu fazer pedagógico e tenho a dizer que , graças a ele, procuro ser um professor bem melhor para meus alunos. Muitos saberes e fazeres caíram por terra dando espaço a novas propostas e a novas perspectivas ao olhar o mundo e as pessoas. Essa transformação também devo às leituras que fiz nos textos dos colegas e professores. Mas barbaridade, tchê, que professorado louco de bom naquilo que pensa e faz!

Tuesday, November 28, 2006


ENDEREÇO DO TEXTO FINAL DA ECS 9 DO GRUPO D:

Nosso grupo realizou a ECS 9 num clima de muita colaboração. Todos os componentes, quando solicitados, reuniram-se no Pólo para dividirem e somarem as tarefas, tanto no Texto Inicial , quanto no Texto Final. Comunicamo-nos por e-mail, quando se fez necessário. O resultado foi o nosso belo e valoroso trabalho. Constatamos a boa vontade e o empenho de todos. Nosso Texto Final encontra-se neste endereço http://www.ufrgs.br/tramse/pead/colabb/2006/11/ecs-9-educao-trabalho-feminino-e.html.

Sunday, November 19, 2006


ECS 9- Texto inicial:(GRUPO D)

Marx e Engels nunca escreveram um texto dedicado ao ensino e à educação.
Suas referências sobre isso aparecem ao longo de sua obra, não perdendo de vista seu pensamento e o momento histórico.
Muitas dessas opiniões e análises surgiram como uma crítica às situações que o capitalismo e a manufatura tinham produzido.
Sua crítica pressupõe uma sociedade em classes onde todos os cidadãos são iguais e as relações de dominação estejam ausentes.
No seio do movimento socialista contra a burguesia, contra o capitalismo, está a educação, a falta de atenção às necessidades sociais no campo da educação e do ensino, unida às péssimas condições de trabalho da população operária acentuadas no trabalho infantil e feminino.
A emancipação dos indivíduos, a transformação da sociedade está nas mãos da educação, da ciência. Marx e Engels não são indiferentes à essa idéia.
A divisão do trabalho e seus efeitos estabelece uma divisão entre os tipos de atividades e os tipos de aprendizagem, estabelecendo o ponto chave onde é produzida a exploração dos trabalhadores. A ciência e o conhecimento passa a ser propriedade do capital. A limitação do conhecimento do homem acaba com o desenvolvimento de sua capacidade criadora.
Com o desenvolvimento do maquinismo a ciência e a técnica se incorporaram à máquina, introduzindo muitas exigências e qualificação da força do trabalho, trazendo consigo o surgimento do sistema escolar institucionalizado.
Com esse desenvolvimento se incorporam à máquina todas aquelas habilidades, afetando a força do trabalho e não a capacidade criadora do homem.
O capitalismo exigiu uma crescente capacidade intelectual de todos os indivíduos, estendendo, institucionalizando e aprofundando o sistema escolar. Os índices de analfabetismo se reduzem à medida que o homem abandona o campo e vai para a cidade em busca do emprego.
Marx e Engels não pretendem voltar atrás, retroceder, mas querem avançar. Não pretendem voltar ao artesanato, mas a partir do capitalismo, acentuando suas contradições, desnvolvendo suas potencialidades, criticando a atual instituição escolar e mudá-la. Não se reduz a ingenuidade de levar outra vez as pessoas para o campo, mas corrigir a situação e colocar as bases de um modo diferente. Reivindicando: ensino gratuito e obrigatório para todas as crianças, delimitação do trabalho infantil, adolescente e feminino. Introduzir um novo tipo de ensino, unindo o trabalho manual ao intelectual.
A situação que interessa a Marx e Engels é a dos trabalhadores e o modelo que pensam é o de uma estrutura social onde os trabalhadores tenham a hegemonia, onde desapareça a divisão do trabalho e a necessidade.
Marx e Engels criticam também a alienação religiosa do homem.
O modo da produção capitalista se caracteriza pela exploração, pela apropriação da força do trabalho. Trabalho produtivo é aquele que gera mais dinheiro. O sistema de ensino é entendido como uma concreta qualificação de força de trabalho que alcançará seu aproveitamento máximo se conseguir, também, o ajuste e a integração dos indivíduos no sistema.
A qualificação da força do trabalho encaminha-se para a produção.
A relação entre a divisão do trabalho e a educação e o ensino é uma articulação profunda que explica os processos educativos e manifesta em que é preciso pressionar para conseguir a transformação, conseguindo a emancipação social e humana.
Marx e Engels criticam o trabalho infantil, adolescente e feminino, mostrando a necessidade de um sistema educativo que elimine a situação dominante.

* A letra do nosso grupo é D e até agora está assim constituído : Eliete, Roselaine, Sabrina e Sandra Caroni. Postaremos sobre "Educação, trabalho infantil e feminino" após nossa reunião, terça-feira no Pólo.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- PEDAGOGIA À DISTÂNCIA
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL(PEAD)
ALUNA: Roselaine da Mota Zanette
PROFESSORA: Lúcia Carrasco
UNIDADE 6
ATIVIDADE 11
DATA: 19 de novembro de 2006

FILME: ESCOLA DE ROCK

O personagem Dewey Finn é um homem apático, sedentário e apaixonado por rock. Sua profissão como roqueiro não dá certo e acabou pressionado para conseguir trabalho e dinheiro por seus companheiros de apartamento (Rosalie e Ned). Numa tarde, atende um telefonema que era destinado a Ned, que costumava substituir professores nas escolas. Dewey assume o papel de professor substituto numa escola rigorosa e tradicional de ensino fundamental, americana.
Apresenta-se à diretora como o professor Scheenebly (sobrenome de Ned). Sugere às crianças que o chamem de Senhor S.
É gritante, durante o filme, a empatia e a interação que forma-se entre alunos e professor, constituindo meio caminho andado para que haja aprendizagem. Além de tudo se estabelece entre eles uma relação aberta, franca, não convencional e bem crítica . Os alunos podiam dialogar e colocar, mesmo que timidamente, suas angústias e vontades.
Dewey demonstra no decorrer do filme uma sensibilidade comovente para perceber seus alunos e para espelhar-se neles, orientando-os com sutileza para superarem suas dificuldades, demonstrando-lhes que podiam chegar ao alcance do sucesso. Valorizava aquilo que sabiam fazer, destacando as habilidades de cada um, que até então eram ignoradas pela escola e pela família. Os alunos interagiam constantemente no projeto de criação de uma banda de rock, questionando-o e dando sugestões criativas. Demonstravam o que estavam aprendendo em suas produções maravilhosas como: Eles próprios criavam a coreografia, o figurino, o nome, o logotipo
e as imagens computadorizadas da banda, entre outras. Os alunos eram sujeitos ativos de sua aprendizagem, pois opinavam, debatiam, decidiam, tinham iniciativa. Realizavam as tarefas por prazer, por vontade própria, não para alcançar boas notas.
O professor nos dá uma grande lição nesse filme: É fundamental aceitar as diferenças e as peculiaridades de cada aluno, valorizando seus pontos fortes e sua participação ativa no processo ensino- aprendizagem, fazendo-os assim parte integrante e ativa do seu grupo.
Seus alunos não aprendiam do mesmo jeito, muitos deles apresentavam-se desmotivados, desinteressados, exigindo um olhar mais sensível do professor e seu importante incentivo e companheirismo. Um bom exemplo de uma educação libertadora.