Tuesday, December 26, 2006

















DISPOSIÇÃO DOS COMPUTADORES DO TELECENTRO DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL AUREA CELI BARBOSA, NUMA VISÃO EPISTEMOLÓGICA:


A disposição dos computadores em forma de U, rente à parede, permite que o professor movimente-se livremente na sala, podendo atender cada dupla ou trio que solicite seu auxílio, interagindo, observando e acompanhando, sem obstáculos, as produções de seus alunos.
Os alunos ficam em duplas ou em trios em cada computador devido aos poucos computadores desse Telecentro, porém, assim distribuídos, podem colaborar entre si, fazendo trocas de saberes e de questionamentos, vencendo, colaborativamente, seus limites.
A sala do Telecentro possui 36 m2, sendo bem arejada, ampla e iluminada, mostrando-se um ambiente saudável para os alunos desenvolverem seus trabalhos.
Sugiro que sejam expostas nesse laboratório, algumas produções artísticas ou culturais dos alunos, ali realizadas, para serem apreciadas por todos que ali adentrarem, estimulando-os e valorizando-os, proporcionando mais vida, colorido e movimento ao Telecentro.

Monday, December 18, 2006

ECS 11 - MEU RESUMO DO QUE LI SOBRE AS DESIGUALDADES EDUCATIVAS NO BRASIL E MINHAS REFLEXÕES:
A escola é distribuída desigualmente no Brasil, o que não é coerente com o que diz o discurso demagógico de nossos políticos quando enchem a boca para falar de "Educação igual para todos". Essa distribuição desigual acentua as diferenças sociais, comprometendo a longo prazo o desenvolvimento científico, econômico e social de nosso país. Mesmo que o Sistema Educacional Brasileiro tenha progredido nessas últimas décadas com um aumento notório da escolarização e na diminuição do analfabetismo, a Educação no Brasil, ainda, deixa a desejar.
A rede pública acolhe a maioria das crianças brasileiras e a rede particular é frequentada, na sua maioria,pelas crianças de classes abastadas, oferecendo um ensino com mais recursos tecnológicos e pedagógicos, remunerando melhor o seu professor, bem como um espaço físico condizente e articulado para a sua demanda.
A qualidade da rede pública brasileira depende da boa vontade das políticas educativas dos governos municipais, estaduais e federais.
Os pais de alunos de classe média baixa ou alta quando tiram seus filhos da escola pública para matriculá-los na escola particular estão em busca de qualidade de ensino, pensando na acessibilidade de seu filho nas melhores universidades através do vestibular.
Muitas vezes, não mantêm seus filhos nessas escolas por não conseguirem pagar suas mensalidades.
O acesso na escola particular não é possível para todos, tudo depende do seu poder de compra.
As crianças advindas de famílias pobres vão para as escolas públicas. Muitas delas abandonam a escola para ajudarem a sua família na sua sobrevivência.
O desempenho dos alunos em escolas de rede pública e particulares apresentam diferenças gritantes.
O salário dos professores da rede pública são bem inferiores aos pagos aos professores da rede particular.
Há, também, no Brasil uma grande disparidade educacional entre as regiões brasileiras, onde a Nordeste apresenta a educação mais degradada.
Em virtude do alto teor de exigência do vestibular da universidade pública, é quase impossível nelas estarem estudantes advindos da rede pública . Ela é formada praticamente de alunos vindos da escola particular.
É bom para o futuro do Brasil que algumas medidas estejam sendo tomadas para garantir o acesso de pessoas pobres à universidade como: o Prouni que oferece bolsas parciais e integrais para alunos carentes nas universidades privadas, tendo acesso a bolsa os melhores colocados no ENEM(Exame Nacional de Ensino Médio). Esse programa, também, reserva partes da vagas para negros e indígenas, perante comprovação de renda percapta de 1,5 salários mínimos para bolsa integral. Portadores de necessidades especiais e professores da rede pública de educação básica em exercício e integrantes do quadro permanente têm direito a essa seleção nos cursos de licenciatura e pedagogia. Quero referenciar as boas iniciativas que garantem o acesso das crianças brasileiras à educação básica: o FUNDEB, a valorização do ensino técnico, a ampliação do ensino fundamental de 8 para 9 anos e a Bolsa Família.
Minhas reflexões:
* Como que o ensino da universidade pública é público e gratuito quando os que mais precisam não têm acesso a ela?
* Até que ponto nossas escolas não estão alimentando e reproduzindo as desigualdades sociais à medida que não desenvolvem os projetos educativos de que nossas comunidades tanto precisam como: Reciclagem do Lixo, Meio Ambiente, Educação Sexual,...?
* Concordo que nós professores da rede pública somos mal remunerados, mas será que alguns não estão muito bem pagos pela sua falta de compromisso com a aprendizagem de seus alunos e pela baixa qualidade de seu trabalho em sala de aula?
* Por que a qualidade do ensino só é merecida por alunos cujos pais possam pagar por ela?
* Será que a desigualdade de ensino não seria também um problema derivado da má gestão do dinheiro público?
* Que interesses estariam por trás da falta de investimento numa escola pública de qualidade para a classe popular brasileira?

Sunday, December 17, 2006



ECS 10 - RELATO FINAL DE MINHA PARTICIPAÇÃO:

Gostei muito de participar dessa atividade. Parabenizo a genialidade e a presença de espírito das pessoas que bolaram esse espaço de integração, de troca, de reflexão. Pude perceber nessa construção que falamos a mesma língua, que temos os mesmos anseios e, por que não dizer, sonhamos juntas, brincamos juntas, crescemos juntas. Fiz a minha apresentação na SALA 6, realizei minha PÁGINA INDIVIDUAL, dei o meu pitaco em algumas SALAS ESPECIAIS e, claro, sem sombra de dúvidas, dei uma passadinha no aconchegante BAR DA FILÓ e participei das ARTES . Realizei leituras de Paulo Freire que fizeram-me pensar sobre o meu saber e o meu fazer pedagógico, tirando-me, sem piedade, de minha zona de conforto, desacomodando-me. Entre tudo o que li sobre Paulo Freire, quero salientar: " Nenhuma formação docente verdadeira pode fazer-se alheada, de um lado, do exercício da criticidade que implica a promoção da curiosidade ingênua à curiosidade epistemológica, e de outro, sem o reconhecimento do valor das emoções, da sensibilidade, da afetividade, da intuição ou adivinhação. Conhecer não é, de fato, adivinhar, mas tem algo que ver, de vez em quando, com adivinhar, com intuir. O importante não é esta dúvida, é não pararmos satisfeitos ao nível das intuições, mas submetê-las à análise metodicamente rigorosa de nossa curiosidade epistemológica. Não é possível também formação docente indiferente à boniteza e à decência que estar no mundo, com o mundo e com os outros, substantivamente, exige de nós. Não há prática docente verdadeira que não seja ela mesma um ensaio estético e ético."(FREIRE,1997). Minhas reflexões, a partir da minha participação e das leituras que fiz sobre Paulo Freire: Tenho desempenhado meu papel social dentro da escola, no curso de PEAD,...? Como desenvolvo com os outros o meu estar no mundo? Eu deixo o mundo mais bonito, mais decente, mais sociável, mais viável para os meus alunos, para os meus pares, enfim, para os outros?Tenho respeito pelo que é nosso, pelo que é de todos, pelo nosso meio ambiente, pelas nossas histórias? Tenho sensibilidade para perceber as pessoas? Tenho coragem de lutar para transformar a nossa realidade? É muito bom parar, estudar, trocar idéias com meus pares, com meus colegas e formadores do PEAD, podendo construir com todos parte da nossa história, colaborativamente. Não dei um ponto final. Pretendo continuar participando.

Monday, December 11, 2006



ECS 10 - RELATO INICIAL DA MINHA PARTICIPAÇÃO NESSA ATIVIDADE:

Levei algum tempo até conseguir entrar na wikistótia e fazer parte dela. Era um entra e sai e nada. Eu era a legítima "Lerdazinha Virtual", mas, como "não está morto quem peleia", cheguei lá. Deixei o meu recado e a minha participação. Gostei muito dessa nova proposta virtual de integração e colaboração. Não gostei de ver coisas que postei serem apagadas. Mexeu com minha estima. Outro fator de suma importância nessa brincadeira foi refletir e comentar o glorioso Paulo Freire, tão humano e tão contundente em suas propostas pedagógicas; tão contemporâneo e tão audaz. A partir das leituras que realizei até agora sobre ele, tenho questionado muito sobre o meu saber e o meu fazer pedagógico e tenho a dizer que , graças a ele, procuro ser um professor bem melhor para meus alunos. Muitos saberes e fazeres caíram por terra dando espaço a novas propostas e a novas perspectivas ao olhar o mundo e as pessoas. Essa transformação também devo às leituras que fiz nos textos dos colegas e professores. Mas barbaridade, tchê, que professorado louco de bom naquilo que pensa e faz!